O Kanalha leva pagode baiano para o Rock in Rio 2024 e promete deixar a plateia 'fraquinha'
19/09/2024
(Foto: Reprodução) Artista fará show no Coke Studio, nesta quinta-feira (19). Em entrevista ao g1, ele revelou como recebeu o convite e quais as expectativas para o evento. O Kanalha se apresenta no Rock in Rio nesta quinta-feira (19)
Ramon Rocha
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Dois dias após completar 27 anos, o cantor baiano Danrlei Orrico, conhecido pelo nome artístico O Kanalha, vai levar o pagode baiano para o Rock in Rio 2024, no Rio de Janeiro (RJ), e promote deixar a plateia "fraquinha", como diz seu hit homônimo.
O artista fará show no Coke Studio nesta quinta-feira (19) e, em entrevista ao g1, revelou como recebeu o convite e quais as expectativas para o evento.
Não é a primeira vez que Danrlei participa de grandes eventos como este. Somente em 2024, ele se apresentou nos festivais de Verão e Inverno, ambos na Bahia.
"A maneira que eu recebi o convite foi muito incrível, porque a gente já vinha participando de outros palcos da Coca-Cola em outros festivais como, por exemplo, o Festival de Verão e o Festival de Inverno. Então eu fiquei muito feliz, de verdade", disse.
Para ele, o show desta quinta tem um gosto especial pelo fato de acontecer dois dias apos o seu aniversário.
"Me senti muito abençoado por Deus, muito honrado, e é algo assim que nem dá pra acreditar, né? Não tinha presente melhor para receber do que levar o pagodão para o Rock in Rio dois dias depois do meu aniversário", celebrou.
🔥 O Kanalha vs. Danrlei 🥰
O Kanalha deixa público do FIB 'fraquinho' com show no Festival de Inverno Bahia 2024
Dono de hits sensuais como "Fraquinha", "Nego Doce" e "Final de Semana na Favela", o baiano tem mostrado seu lado romântico à cantora Preta Gil, com quem tem uma "amizade gostosa", conforme dito pela carioca em entrevista ao g1 este ano.
Na última terça-feira (17), a herdeira de Gilberto Gil compartilhou um vídeo em que aparece recebendo comida na boca de Danrlei. Na época internada, Preta aparece sentada na cama de um hospital enquanto o cantor "faz aviãozinho" para levar a comida até sua boca.
"Esse vídeo resume bem quem você é: cuidadoso, amoroso e muito gaiato!!! Obrigada por ser luz nas nossas vidas!", escreveu a cantora.
Preta Gil e O Kanalha
Reprodução/Redes Sociais
Segundo Danrlei, às vezes o público foca tanto no artista, na pessoa que ele é em cima do palco, que acaba esquecendo que ele também tem "um lado mais humano" e amoroso.
"Além da Preta, toda minha família, meus amigos, todo mundo sempre pontua que eu sou uma pessoa amorosa, cuidadosa, carinhosa, divertida e tal", disse.
"O Kanalha, o artista em si, também carrega muitos atributos. Mas, de fato, é algo que é bem preparado para poder se comercializar. Tem uma verdade, sim, mas eu separo bem as coisas e está tudo certo", complementou.
O Kanalha 'faz aviãozinho' para dar comida à Preta Gil
Reprodução/Redes Sociais
Saúde mental e ataques homofóbicos na web
Pabllo Vittar canta 'Penetra' no Fantástico
Cantor de pagode baiano, Danrlei se tornou alvo de comentários homofóbicos na internet após gravar o hit "Penetra" com Pabllo Vittar, maior cantora drag do Brasil. Isso porque o cenário do gênero musical que ele representa é muito heteronormativo – imposição social que considera apenas os relacionamentos heterossexuais como normais.
"Lidar com a internet é uma das maiores dificuldades que os artistas têm, porque do mesmo modo que pode te proporcionar coisas incríveis, têm pessoas que estão a todo momento querendo te derrubar ou, de fato, te matar", desabafou.
Pabllo Vittar e O Kanalha
Reprodução/Redes Sociais
Apesar dos ataques, o baiano se manteve firme no seu propósito e contou com o apoio de familiares e amigos para lidar com os ataques na internet.
"Minha família e meus amigos sempre fazem eu me lembrar de quem eu sou. Então, eu sei quem eu sou, eu sei quem me ama de verdade, quem está do meu lado e quem foi fundamental para lidar com esse ódio gratuito que eu recebi", explicou.
Além disso, Danrlei destacou que ter o apoio de outros artistas que cantam pagode também foi muito importante para ele. "[Esse] é um meio que, de fato, é homofóbico e ainda precisa amadurecer bastante", enfatizou.
"Eu achei que as pessoas iam vibrar muito mais pela grandiosidade do que estava acontecendo, pela oportunidade que a Pabllo estava dando a um preto periférico, cantor de pagode, e isso é algo que aos olhos humanos estava distante".
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